O discípulo se aproximou do mestre.
“Durante anos busquei a iluminação”, disse. “Sinto que estou perto. Quero saber qual o próximo passo”.
“E como você se sustenta?”, perguntou o mestre.
“Ainda não aprendi a me sustentar; meu pai e minha mãe me ajudam. Entretanto, isto são apenas detalhes”.
“O próximo passo é olhar o sol por meio minuto”, disse o mestre.
O discípulo obedeceu. Quando acabou, o mestre pediu que descrevesse o campo à sua volta.
“Não consigo vê-lo, o brilho do sol ofuscou meus olhos”, respondeu o discípulo.
“Um homem que apenas busca a luz, e deixa suas responsabilidades para os outros, termina sem encontrar a iluminação. Um homem que mantém os olhos fixos no sol termina cego”, comentou o mestre.
Quando subimos ao alto de uma montanha podemos ver o vale, a cidade, as outras montanhas, as rochas e as nuvens.
O Senhor costumava mandar seus profetas subir as montanhas, para conversar com Ele.
Quando estamos no alto, somos capazes de ver tudo pequeno.
Do alto da montanha, vemos como o mundo é grande, e os horizontes são largos.
Nossas glórias e nossas tristezas deixam de ser importantes. Aquilo que conquistamos ou que perdemos fica lá embaixo.
O autor Leo Buscaglia foi certa vez convidado a ser jurado de um concurso numa escola, cujo tema era: “a criança que mais se preocupa com os outros”.
O vencedor foi um menino cujo vizinho, um senhor de mais de 80 anos, acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo, e ali ficou por muito tempo.
Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.
“Nada”, disse o menino. “Ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a chorar”.
IDEOLOGIA DE GÊNERO: ameaça ou falácia?
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