JÁ LEU A BIBLIA HOJE?????

sexta-feira, 23 de abril de 2010

FRASES.....

   


Se você precisa de muitas palavras para dizer o que pensa, pense mais.


Você não é um ser humano em busca de uma experiência espiritual. Você é um ser espiritual imerso em uma experiência humana." Teilhard de Chardin
O único limite às nossas realizações futuras são as nossas dúvidas no presente. Vamos adiante com fé." Franklin D. Roosevelt
Eu não tenho paredes. Só tenho horizontes." Mário Quintana
Os infelizes são ingratos: isso faz parte da sua infelicidade." Victor Hugo
Há lugar ao sol para toda a gente, sobretudo, quando toda a gente quer ficar à sombra." Jules Renard
O pior pensamento de um ateu é quando ele está grato, e não tem ninguém a quem agradecer." G.K. Chesterton
Quando olho para trás, para os gigantes da fé, vejo que todos tinham algo em comum: nem vitória, nem sucesso, mas paixão!" Philip Yancey
As únicas desgraças completas são as desgraças com as quais nada aprendemos." William Ernest Hocking
Os soberbos são ordinariamente ingratos; consideram os benefícios como tributos que se lhes devem." Marquês de Maricá

VOCÊ É PROTESTANTE?????


O que o protestantismo é em sua essência e o que deve ser...
O Protestantismo é direcionado para Somente Cristo, Somente a Fé, Somente a Graça, Somente as Escrituras, Glória Somente a Deus.
O Protestantismo proclama alto padrão moral biblicamente em todas as áreas da sociedade.
O Protestantismo exalta a vida da família.
O Protestantismo defende como conceito que a Igreja é de Cristo, não dos papas nem dos pastores.
O Protestantismo na Idade Moderna incentivou a agricultura, a indústria, o comércio e a navegação.
O Protestantismo defende a soberania do Estado e a democracia.
O Protestantismo promove a restauração do indivíduo e da sociedade.
O Protestantismo incentiva a Política a restaurar seu domínio para o homem.
O Protestantismo incentiva a Ciência a restaurar seu domínio para o homem.
O Protestantismo apoia o desenvolvimento da Arte para o homem.
O Protestantismo eleva a Religião Cristã.


O que o protestantismo não é nem deveria ser...
Protestantismo não é abrir seita em cada esquina,
Protestantismo não apoia nem encobre pastores ladrões, pedófilos, estupradores, místicos, mentirosos, heréticos, homossexuais, adúlteros, idólatras e outros amantes da injustiça e da impiedade.
O Protestantismo não apoia os movimentos evangélicos pós-modernos, como a Teologia da Prosperidade e outras teologias contemporâneas.
O Protestantismo rejeita o “amém” da multidão evangélica.
O Protestantismo não é meramente um movimento eclesiástico e dogmático, mas um SISTEMA DE VIDA que trata biblicamente nossa relação com Deus, com o próximo e com o mundo.

FONTE http://frasesprotestantes.blogspot.com/

TEMPERAMENTOS

ESTUDO DO TEMPERAMENTO

Este estudo do temperamento é o mais completo que já li. Nesta primeira parte estudaremos uma pequena introdução sobre os temperamentos, e as características de cada um.Na próxima parte, aprenderemos identificar nosso temperamento, e estudar os temperamentos em alguns personagens bíblicos.Vale a pena ler este estudo para nos conhecermos melhor, e para termos paciência com outras pessoas de temperamentos diferente dos nossos. Boa leitura, e Deus abençoe!

Nosso temperamento é parte permanente da nossa personalidade, e ele ficará conosco do começo ao fim de nossa vida. Ele poderá modificar-se um pouco durante certos períodos de nossa vida, à medida que amadurecemos, passando da infância à juventude, e daí para a vida adulta. O temperamento explica nosso comportamento, mas não deve servir de desculpas para ele. Sendo parte de nossa natureza humana, ele deve ser controlado por nosso espírito (Gn 4:7; 1 Co 9:25). Os temperamentos básicos não se modificam. Entretanto, seus pontos negativos podem ser disciplinados, reorientados e até corrigidos com o auxílio do Espírito Santo. Teremos que determinar quais são os aspectos de nosso temperamento que interferem como nosso desenvolvimento espiritual, e depois iniciar uma renovação do Espírito Santo para superar estas fraquezas. A idéia de reconhecer os pontos positivos e negativos de cada temperamento ajuda-nos a compreender a nós mesmos e aos outros, de forma bem melhor. Quando entendemos que, pelo Espírito Santo, nossas fraquezas podem ser modificadas, passamos a revestir-nos das características do temperamento controlado pelo Espírito Santo.
DEFINIÇÃO
Temperamento é o estado fisiológico, ou constituição particular do corpo. Constituição moral: índole, têmpera. Temperamento é o conjunto das disposições orgânicas que constitui cada natureza face dos mesmos estímulos externos.
CARACTERES DO TEMPERAMENTO
O temperamento é inato: a criança já nasce com um determinado temperamento, embora este muito tarde se manifeste. O temperamento é mais profundo do que nossa consciência. É um poder inconsciente que opera sem cessar e automaticamente. Porque o temperamento tem sua raiz em nossa subconsciência, tem um efeito inevitável em nossa vida consciente, em nossas emoções, intelecto e vontade.
O temperamento é imutável: não só a pessoa já nasce com um tipo de temperamento como também este a acompanha até a morte. E não é possível transformar-se o temperamento de um indivíduo nem pela medicina, nem pelo exercício físico e nem pela educação. Ninguém pode transformar seu temperamento, mas pode dominá-lo, pode controlar-se, de maneira a não se deixar levar pelos seus primeiros impulsos temperamentais.
TIPOS PSICOLÓGICOS
Um psicólogo chamado Jung se preocupou em estudar a comunicação entre as pessoas a fim de que possamos nos orientar melhor dentro dos quadros de referência do outro. Na sua experiência do dia a dia, ele percebeu que a presença do seu próximo é um desafio constante. O ouro não é tão semelhante a nós conforme desejaríamos. Não é raro ouvir o marido irritado dizer que não entende a esposa e a mãe queixar-se de absolutamente desconhecer a própria filha. Também nas relações de amizade e de trabalho surgem freqüentes desentendimentos que deixam cada pessoa perplexa face às reações do outro.
Jung descobriu duas atitudes básicas no comportamento do homem que estão intrinsecamente ligadas ao temperamento. Estas atitudes são: INTROVERSÃO E EXTROVERSÃO.
Na Introversão incluem-se os melancólicos e fleumáticos. Na extroversão incluem-se os sangüíneos e coléricos.
Introversão e extroversão são ambas as atitudes normais. A introversão em grau elevado torna-se patológico, da mesma forma que a extroversão excessiva também será característica de estado mórbido.
CLASSIFICAÇÃO DOS TEMPERAMENTOS
O temperamento sangüíneo:
A atitude básica para com o mundo é da receptividade. As impressões de fora têm uma entrada sem impedimento. Esta abertura para as impressões é explicada pelo fato de as emoções serem mais proeminentes no sangüíneo.
A força do sangüíneo
  • Ele tem o poder de Deus para viver no presente. Todos nós devemos fazer isto, mas raramente o fazemos. Alguns vivem no passado, então são memórias que tomam a sua atenção. Alguns vivem de futuro, então são ansiedades que os pegam. Ambos os tipos impedem de viver uma vida real que é para viver no presente.
  • O sangüíneo encontra facilidade para entrar nos sentimentos, pensamentos e interesses dos outros. Isto é por causa da sua aberta receptividade para impressões de fora e sua natureza emocional. Por causa do seu poder de se adaptar, ele anda facilmente e naturalmente entre todos os tipos de pessoas. Intuitivamente ele entra pelos sentidos na vida de outros e seus interesses, é porque isto toca na sua vida emocional, ele pode falar com o povo com verdadeiro entusiasmo;
  • O sangüíneo é terno e simpático. Ele pode verdadeiramente cumprir “Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram”. Por isso é bom encontrarmos com um sangüíneo quando estamos alegres. Ele não destruirá nossa felicidade pelo capticismo, criticismo ou indiferença. Ele está conosco em nossa alegria. Assim também na tristeza, ele chora conosco. Ele entende com o coração o que os outros não podem entender apesar de serem sábios ou firmes em caráter. Assim o sangüíneo tem dons naturais de cuidar dos doentes.
  • Ele tem potencialidades especiais para viver uma vida rica. Tem um olho aberto para as riquezas da vida. Ele vive, vê, ouve, percebe mais do que os outros. Ele tem um olho para formas, cores, para a natureza, arte, povo, animais e plantas, para o grande e pequeno. Sua vida está cheia não somente com muitas impressões, mas com impressões diferentes e sempre mudando. Por isso nunca tem tempo de ser monótono inerte.

Fraquezas do sangüíneo
  • É transitório e muitas vezes superficial. Isto é porque ele é uma pessoa do presente. Uma impressão expulsa a forma da impressão anterior. Como uma borboleta voa de flor em flor, assim sua alma, facilmente movida pelas impressões, voa de uma impressão para outra. Ele goza a impressão enquanto ela dura, mas quando são seguidas novas impressões, ele termina as anteriores. Elas têm servido seu propósito e ele não tem mais uso para elas. Ele pode ser tão amável, alegre quando encontra com um amigo, que se pode pensar que ele não tem outros amigos, mas quando encontra com outro amigo na próxima esquina, ele se apresenta da mesma maneira com que se apresentou ao primeiro amigo. Ele tem a capacidade de interessar outros. Suas emoções são facilmente agitadas.
  • Ele é inconstante. Não queremos dizer que ele é falso ou hipócrita e muito menos mentiroso ou irresponsável. Nada disso. Sem desejar, ele esquece suas promessas e seus deveres porque no momento está certo para cumprir, mas logo estes interesses são esquecidos. Sua vida consiste em propósitos bons, porém incompletos.

Sugestões para ajudar o sangüíneo na vida espiritual:
  • O sangüíneo é facilmente plasmado pelo ambiente, é fácil para ele captar os sentidos dos outros. Se um sangüíneo mora com crentes, logo ele entra naquele ambiente até contribuindo na sua conversão espiritual. Ele é aberto e receptivo para impressões. Assim, ele sente emoções, por ex., o amor de Deus, o sofrimento de Cristo na cruz. Tudo progride depressa e facilmente, como o Senhor falou de semente que caiu em pedregais (Mt 13:5-6,20,21). Logo nasceu, mas queimou-se porque não tinha raiz. “Logo recebe com alegria”. A conversão é difícil para ele. Em Lc 9:57-62, vimos vários sangüíneos. O Senhor os ajudou constrangendo-os a fazer uma escolha. Isto é o de que o sangüíneo precisa para ser levado a fazer a escolha, porque seu grande interesse em Cristo basta para ele, pensando isto ser suficiente e desta maneira evita fazer a escolha.
  • Até depois da sua conversão, o sangüíneo terá dificuldades. Ser constante diariamente para ele vai ser difícil; ser firme e constante na oração, na leitura, por causa das outras coisas, interesses que entram na sua vida.

Disciplina própria para o sangüíneo:
  • O primeiro dever é esclarecer que é nosso temperamento que impede de nos chegar a Deus e que causa dano na nossa vida.
  • Com honestidade, tem que pelejar contra esta dificuldade
  • As falhas do sangüíneo são abertas para todos fora dele. Nele falta firmeza espiritual, domínio próprio, é facilmente intoxicado por todas as experiências e perde a firmeza e estabilidade, coerência e a continuidade na sua vida. Logo, orar por ele é crucial para que o Espírito Santo desça sobre ele e lhe dê domínio próprio, firmeza espiritual e todos os outros dons que o Espírito quiser lhe dar.
  • Ele precisa de treinamento com perseverança (1 Co 9:27). Um sangüíneo bem disciplinado torna-se um bom e valioso crente.

O temperamento melancólico
Aqui, como no sangüíneo, sentimentos são as coisas principais na alma. Impressões de fora causam as mais fortes operações. Ele não deixa tantas impressões entrarem como o sangüíneo, logo que entram, ele começa a pensar, refletir, ponderar. O sangüíneo pensa pouco ou reflete pouco. Impressões entram e em pouco tempo são vencidas ou cobertas por novas impressões. O melancólico escolhe as impressões. Especialmente as impressões que têm relação com a sua pessoa. E quando ele é desanimado, dá preferência àquelas impressões que dão remorso e tormento. Ele guarda bem e relembra sempre. Fica remoendo as emoções, as impressões.
Como o sangüíneo é de temperamento alegre, o melancólico é o de sofrimento, tristeza. O que ajuda a causar seu sofrimento não é somente pensar em si, mas sua tendência inata para julgar, avaliar todas as impressões que ele recebe de fora. Ele compara tudo com o ideal que ele tem na sua alma, seja o que for que ele encontre: um cavalo, uma cadeira, uma pessoa, etc., imediatamente ele compara essa nova experiência com seu alto ideal. Naturalmente ele é decepcionado. O resultado é que o presente tem pouco interesse para ele. E ele passa tanto deste mundo quanto para o mundo de pensamentos e sonhos. Lá ele vive do passado ou do futuro.
A força do melancólico
  • Ele tem uma alma de alta qualidade e rica. Sua alma não é somente admirável, mas profunda, portanto, muitos dos grandes artistas são deste tipo.
  • Ele é profundo e completo, não gosta de superficialidade. Mas nas coisas que ele tem interesse estuda de forma profunda e completamente
  • Tem uma limitação: aqui também é diferente do sangüíneo. O sangüíneo está interessado em tudo e começa muitas coisas e deixa sem completar. O melancólico tem poucos interesses, mas dá tempo para todos. Ele tem disciplina sobre si mesmo
  • Sua fidelidade: fiel aos poucos. O sangüíneo tem muitos amigos. O melancólico às vezes ofende as pessoas e muitos se afastam por causa de seu pessimismo, gênio e orgulho. Mas é bem fiel para com aqueles de quem gosta e que nele confiam. Por causa de sua natureza acanhada, não mostra muito seus sentimentos. Há uma coisa tocante acerca de sua amizade: tem mais do que diz e mostra
  • Sua cortesia. Não esquece promessas e deveres. É cortês, não gosta de descuido, tudo tem que estar em ordem

Fraquezas do melancólico
  • Ocupado demais consigo mesmo, ele é tentado a olhar por dentro com o resultado de aleijar a vontade e capacidade. Por estar olhando para o interior, é desprezível e prejudicial, portanto, ele pode facilmente desenvolver uma disposição nele.
  • Sensível – porque relaciona todas as impressões com seu próprio eu, facilmente fica ofendido e magoado. Portanto, facilmente supersticioso: “Por que ele fez aquilo?” “Por que ele diz isso?” Tais perguntas o sangüíneo quase nunca pensa, mas o melancólico diariamente está atormentado em si mesmo.
  • Sua irreconciliabilidade – ninguém acha tanta dificuldade em esquecer um insulto como ele. É porque as impressões são profundas. Ele pensa muito e estas coisinhas começam a tornarem-se grandes, até que é muito difícil para perdoar.
  • Pessimista – por causa do seu alto ideal, vê falhas e erros em tudo.
  • Orgulhoso – seu olhar para os erros dos outros dá lugar para desprezar. Ele não vê seus próprios erros.
  • Pensativo – por natureza, vive mais no mundo de pensamentos. O melancólico é pobre em iniciativa. E ambos são pobres em companhia e conversa.
  • Ele é indeciso – reflete todos os lados do caso, todas as possibilidades, conseqüências antes de fazer, ou melhor, tomar a decisão. Quanto mais ele pensa, mais difícil torna o problema.
  • O melancólico sente uma chamada para um trabalho idealístico e muito difícil. A vida ordinária é simples para ele, por isso, vai sonhando as coisas além.

Sugestões para ajudar o melancólico
  • O melancólico pode ser facilmente impressionado. As impressões deixam uma marca na sua mente profunda. As impressões que ele recebe de Deus não o permitem receber paz e gozo no mundo. Às vezes é impedido de tomar uma decisão por causa da sua maneira de procurar sondar e considerar todos os pontos
  • Quando é convertido é muito sério acerca de sua fé. Muitas vezes refletindo sobre a sua vida, seu pecado, seu coração obstinado
  • Como crente ele sempre vê primeiro as coisas tristes e escuras. É difícil para ele ver a direção brilhante e graciosa de Deus. Facilmente começa a murmurar, reclamar, esquecer as misericórdias de Deus
  • Com o sangüíneo, as tentações são na mente e com o melancólico são mais no espírito
  • Como crente não representa atividade, iniciativa.
  • Não há ninguém que sofra como o melancólico. Enquanto o sangüíneo imediatamente esquece a injúria, o colérico é tão cabeça dura que não o nota e o fleumático olha de alto, com um sorriso. O melancólico é profundamente ofendido.

Disciplina própria para o melancólico
  • Introspecção é o ponto fraco do melancólico. Nisso é que tem de pelejar. Quando chegar ao ponto de olhar por dentro e achar que é além de sua capacidade, então prostra-se aos pés de Jesus e isto é a sua salvação (Fp 4:7). A única maneira que nossos corações podem ser guardados de olhar para dentro é olhar para Cristo. Ele precisa se entregar, sacrificar-se, trabalhar por outros, acreditar que isto ajuda muito a dirigir os seus pensamentos. Quanto mais se ocupar com outros, mais fácil esquecerá a si mesmo.
  • Deve pelejar contra pensamentos infrutíferos; tem que aceitar a realidade e aprender a viver no presente
  • Deve pelejar contra o criticismo e orgulho; primeiramente deve ver seus erros em vez dos erros dos outros. Tal melancólico disciplinado e corrigido torna-se um membro valoroso da igreja. Ele é completo, profundo e cheio. Em conversa nunca será o sangüíneo. Ele é de poucas palavras. Quando diz uma coisa é bem pensada, considerada, organizada, mas também tem certos pensamentos independentes e profundos que nos dão assuntos para pensar depois.
  • Ele é fiel e cortês. Ninguém vive a vida escondida em Cristo mais do que ele. Ele tem o dom para analisar algo.


O temperamento colérico
Quando a experiência toca o colérico, toca a sua vontade. Imediatamente ele chega à decisão e sua decisão dirige para a ação. O colérico tem o temperamento que age.
A força do tipo colérico
  • Poder da vontade. Ninguém tem por natureza mais potencialidade de ser forte, firme de caráter quanto o colérico. Ele é feito para a atividade. Deseja primeiramente fazer todas as decisões a respeito de si mesmo, mas também quer tanto fazer decisões a respeito dos outros.
  • Resolução e poder para agir; enquanto o melancólico reflete e pondera todos os aspectos para ir contra, o colérico imediatamente vê o que deve ser feito. O colérico é calmo, certo e forte no tempo da decisão.
  • Ele é prático.
  • Ele é alerta, mente viva. Sua vontade energética que leva para pensamentos dispersos. Este pensamento não é profundo e completo. Seu julgamento de pessoas tem o aspecto prático. Estuda pessoas não para interesse dela, mas para entender a sua utilidade para ele.
  • É resoluto, corajoso, sempre tem um meio para vencer, gosta de ser mestre da situação.
  • Não permite ter medo.

Fraquezas do colérico
  • É severo e impiedoso. E a vida emocional é pouco desenvolvida nele. Portanto, tem pouca capacidade para entrar nas circunstâncias e situações dos outros. Não tem muita simpatia com o sofrimento físico ou espiritual. Não entende a terna e delicada vida.
  • É impetuoso e violento. Tem um gênio muito forte.
  • Tem muita confiança em si mesmo. Acha que vê mais claro e certo do que os outros. Nota que tem a energia que nos outros falta, por isso ganha confiança em si.
  • É orgulhoso e mandante, porque não tem tempo nem paciência para convencer os outros, então força-os a irem com vingança.

Sugestões para ajudar o colérico na sua vida espiritual
  • O colérico é o grupo mais difícil a alcançar. Ele julga facilmente religião como uma coisa sentimental.
  • Quando aceita o Evangelho aceita com todo coração.
  • Como crente tem capacidade de ter um bom caráter cristão. Quando suas energias e fortes desejos são dirigidos por Deus e para Deus, então, estes caracteres têm muito valor.
  • Torna-se um crente ativo. Trabalha onde quer que for.

Disciplina própria do colérico
  • Porque ele é um tipo duro, sua disciplina tem que ser forte e dura para vencer. Para pedir perdão é uma humilhação bem grande. Se ele se esforçar cada vez para pedir perdão, logo, vencerá facilmente e mais cedo.
  • Seu orgulho e desejo por poder também são difíceis.
  • Tem que lutar contra as suas tendências para atividade inútil.

O temperamento fleumático

O fleumático tem o temperamento sereno e uniforme. Nenhuma fase especial é efetuada pelas impressões de fora. Ele tem aquela calma e não é surpreendido como o sangüíneo, nem magoado como o melancólico.
A força do fleumático
  • Ele é bondoso, calmo e é agradável. É pacífico. Deseja o menos possível preocupação e não entende por que outros ficam tão agitados acerca de coisas pequenas. E não fala muito.
  • É digno de confiança porque é calmo e tem tempo para pensar completamente. O que faz é bem feito, não é descuidado, pode resolver e agir, mas nem sempre está disposto. Precisa de alguém para iniciá-lo.
  • Tem uma mente prática, não é tão profundo no pensamento como o melancólico, mas com calma considera todos os lados. O fleumático é tão desapaixonado que tem mais liberdade no pensamento, as coisas ou impressões não influenciam tanto. Ele evita a perda de tempo, tem gênio calmo e sereno e intelecto prático. Tem muita potencialidade como conselheiro.

As fraquezas do fleumático
  • Ele é vagaroso – isto é relacionado com a sua atitude com o mundo fora. Nada o surpreende e nada o espanta, nada agita as suas emoções, está sempre observando quietamente; espectador quieto. Isto pode irritar muito a vida. Ele age positivamente contra inquietação e emoção. Se o sangüíneo está muito animado, o fleumático torna-se frio. Se o melancólico é pessimista sobre as dificuldades do mundo, o fleumático torna-se mais otimista do que nunca e por isso causa raiva aos outros.
  • Sua preguiça – ele é mais preguiçoso do que qualquer outro. O sangüíneo e o colérico são ativos, o melancólico é ativo nos seus pensamentos, mas o fleumático evita todos os esforços.
  • É oportunista.
  • É frio, mas não duro ou cruel como o colérico. É amável e pacífico quando alguém pede auxílio, mas prefere não se interessar.
  • É indiferente.

Sugestões para ajudar o fleumático na vida espiritual
  • O fleumático é inclinado para a justiça própria. Porque sua vida é controlada ele não cai nas tentações mais grosseiras. Por isso se defende contra acusações de consciência ou pessoas.
  • Não é difícil entrar com ele na conversa sobre Deus, porque é congenial e quer evitar qualquer argumento ou desprezo, se mostra amável e social. Mas evita falar pessoalmente sobre a sua necessidade, porque não quer nada que vai perturbar sua tranqüilidade, e não quer nada que vai causar dificuldade para si mesmo.
  • Mas se converter e obtiver o domínio próprio sobre o seu temperamento, torna-se um crente firme. Tem capacidade de viver na vida harmoniosa. Torna-se líder saliente.

Disciplina própria para o fleumático
  • É primeiramente seu amor por tranqüilidade que precisa combater.
  • Precisa combater a indiferença. Se o fleumático começa a exercitar um amor para servir seu coração se abrirá mais e mais, para as necessidades e dificuldades de outros, e ele achará que ultrapassa o gozo natural de uma vida calma e serena. Começa a entender o gozo do puro amor através de ajuda aos outros.
  • FONTE:  http://edificacaobiblica.blogspot.com

TEMPERAMENTOS


 Descubra seu temperamento e compare os temperamentos com personagens Bíblicos

SAIBA DISCERNIR O SEU TEMPERAMENTO
Veja primeiro os pontos fortes, suas qualidades, porque é mais fácil ser objetivo quanto às qualidades do que às fraquezas. Uma vez determinadas as virtudes, procure os defeitos correspondentes:
SANGÜÍNEO – atores, vendedores, oradores, recepcionistas, desportistas;
Qualidades – comunicativo, destacado, entusiasta, afável, simpático, bom companheiro, compreensivo, crédulo, etc.
Defeitos – pusilânime (falta de decisão de coragem), volúvel, indisciplinado, impulsivo, inseguro, egocêntrico, barulhento, exagerado, medroso.
COLÉRICO – produtores, construtores, líderes, professor, ditador, político, gerente, líder de movimentos;
Qualidades – enérgico, resoluto, otimista, prático, eficiente, decidido, líder, audacioso;
Defeitos – irancudo (propenso à ira), sarcástico, impaciente, prepotente, intolerante, vaidoso, auto-suficiente, insensível, astucioso.
MELANCÓLICO – artistas, músicos, poetas, inventores, decoradores, filósofos, mestres, contador, esteticista, escritor
Qualidades – habilidoso, minucioso, sensível, perfeccionista, esteta, idealista, leal, dedicado
Defeitos – egoísta, amuado, pessimista, teórico, anti-social, crítico, vingativo, inflexível.
FLEUMÁTICO – diplomatas, administradores, professores, técnicos, cientista, líder, médico, artista plástico, dona de casa
Qualidades – calmo, tranqüilo, cumpridor, eficiente, conservador, prático, líder, diplomata, bem-humorado.
Defeitos – calculista, temeroso, indeciso, contemplativo, desconfiado, pretensioso, introvertido, desmotivado.
PERSONAGENS BÍBLICOS E SEUS TEMPERAMENTOS
Pedro – O Sangüíneo – Mt 16:13-20
Depois do Senhor Jesus Cristo, Pedro é uma pessoa que mais sobressai nos evangelhos, característica típica de um sangüíneo de clamar atenção por onde passa. Dentre os discípulos é o que deixa seus defeitos visíveis a todos, num momento é amável e alegre, no outro assusta com suas atitudes:
- Falava mais que os outros discípulos
- O Senhor conversava muito amiúde com ele
- Teve a ousadia de repreender o Mestre
- Testemunhou outro recebeu louvor tão pessoal do Salvador
Quando experimentou a plenitude do Espírito Santo não só foi o homem de maior influência na Igreja dos primeiros tempos e um desafio para os cristãos exemplificando o que o Espírito Santo pode fazer com uma vida entregue a Ele.
Características do Pedro Sangüíneo
Impulsivo
Mt 4:20 – no modo como atendeu ao chamado de Jesus
Mt 14:28-29 – sua reação ao ver Jesus andando sobre o mar
Mt 17:1-13- sua atitude diante da transfiguração
Jo 18:10 – ao reagir à prisão do Senhor Jesus
Mt 28:6; Jo 20:6 – ao saber da ressurreição do Senhor Jesus
Jo 21:1-11 – ao encontrar-se com o Senhor após a ressurreição
Desinibido
Lc 5:1-11 – sua atitude reveladora na pesca maravilhosa
Falante
Mt 16:13-20, Jo 6:66-69 – o efeito positivo do seu testemunho acerca da identidade de Jesus
Egoísta
Mt 16:22 – sua motivação egoísta valeu-lhe a repreensão mais severa feita pelo Senhor
Interesseiro
Mt 19:27-30 – seus questionamentos quanto aos favores por seguir ao mestre
Fanfarrão
Mt 26:33 – sua tendência a gabolice
Pedro cheio do Espírito Santo
“O que Deus fez por seu apóstolo sangüíneo, Ele fará por você, desde que esteja disposto a cooperar com o Espírito Santo permitindo que o seu poder o fortaleça em suas fraquezas”.
At 1:15 – o primeiro sinal de uma transformação: Pedro, um homem sangüíneo e iletrado, agora, cheio do Espírito Santo torna-se um grande pregador do Evangelho.
At 3:1-7 – a ousadia de Pedro é convertida em glorificar o Senhor Jesus e não a si mesmo.
At 4:5-13 – o Pedro que antes negara o Senhor Jesus, agora confessa abertamente que Ele é o Salvador.
At 5:40-42 – a constância de Pedro é evidente ao ser açoitado severamente pelo oficial do Sinédrio.
At 9:36-42 – a humildade e dependência de Deus.
2 Pe 3:15 – a maturidade de Pedro
Paulo – O Colérico
Personagem bíblico que melhor ilustra o temperamento colérico é o apóstolo Paulo. Ele é de fato excelente exemplo da maneira como o Espírito Santo modifica uma pessoa de vontade férrea, após sua conversão. Saulo de Tarso era um colérico de aprimorada educação e muita religiosidade. Aparece no cenário bíblico, participando do apedrejamento de Estevão (At 7:54-58). As testemunhas deixaram suas vestes aos seus pés de um jovem chamado Saulo, o que indica ser ele o líder do grupo. Estudiosos afirmam que ele era membro do Sinédrio - o conselho dos setenta anciões de Israel. E Saulo que era jovem na época, isto seria um privilégio fora do comum.
Características do Paulo Colérico
Cruel – a Bíblia descreve Saulo como “respirando ameaças e morte contra os discípulos do Senhor”(At 9:1-2). A maioria dos coléricos tem forte tendência a astúcia e a ardilosidade quando motivados pelo ódio ou pela intolerância. Antes de sua conversão era por instinto um líder zeloso e ativo, implacavelmente cruel com os que o contrariavam.
Força de vontade – uma das maiores vantagens do indivíduo com este temperamento é sua força de vontade, o que pode fazer dele uma pessoa muito bem sucedida. Paulo se refere a isso em 1 Co 9:24-27. Suas atitudes tinham metas definidas, Paulo sabia o que queria e para onde ia. Ele sabia que autodisciplina começa ne mente. Se você não resolver em sua mente que faça determinada coisa, provavelmente jamais conseguirá fazê-la (2 Co 10). Esta imensa força de vontade fez dele um líder com capacidade de dirigir e motivar outras pessoas.
Agressivo – ira e agressividade são características deste temperamento. Vimos que tais sentimentos o influenciaram antes de sua conversão, mas depois desta, raramente aquelas aparecem. Um desses casos é relatado em At 15, sua discussão com Barnabé. Paulo mostrou-se intolerante e inflexível. Outra erupção de ira do apóstolo se encontra em At 23, ao ser levado preso perante o Sinédrio. Isto mostra que um colérico, mesmo cristão, tem na ira um problema.
A transformação de Paulo
Apesar do grande potencial, ele é, provavelmente por natureza, o mais carente das características proporcionadas pela plenitude do Espírito Santo do que qualquer dos outros temperamentos. A carta aos Gálatas 5:22-23 – revela-nos as características necessárias ao temperamento colérico. Todas elas se encontram na vida do apóstolo após sua conversão.
Amor – o Espírito Santo, de maneira maravilhosa, transformou um indivíduo irado, amargo e perseguidor, em uma pessoa calorosa e compassiva (Rm 10:1, 9:1-3).
Paz – O Espírito Santo de Deus fez com que Paulo compreendesse que a paz não depende de circunstâncias ideais. Quando o apóstolo foi encarcerado, um sentimento sobrenatural de paz tomou conta de seu ser (Fp 4:11-12; 6,7)
Humildade – O Espírito Santo conhecia bem a necessidade que Paulo tinha de humildade, pois após sua visão do céu relatada em 2 Co 12, foi-lhe posto um espinho na carne (Rm 8:28). Paulo tinha necessidade de sempre relembrar sua dependência de Deus.
Conclusão: Paulo entregou sua férrea vontade ao Senhor Jesus na estrada de Damasco. Quando tomou esta decisão parecia ter muito a perder, porém, sua vida é um exemplo claro das palavras de Jesus “Quem perder a sua vida por minha causa, achá-la há (Mt 10:39).
Moisés – O Melancólico
O melancólico Moisés nos fornece excelente material para um estado analítico do temperamento porque as Escrituras nos dão muitas informações a seu respeito. O melancólico líder de Israel ilustra claramente a diferença que o poder de Deus faz na vida de um homem. Depois de educado aprimoradamente durante quarenta anos na sede da cultura egípcia, este brilhante melancólico passou 40 anos cuidando de animais num deserto distante. Com 80 ouviu o chamado de Deus da sarça ardente, e durante os 40 anos seguintes foi um dos maiores líderes do mundo. Como qualquer cristão dos dias de hoje, Moisés só foi produtivo para Deus quando controlado pelo Espírito Santo.
Características do Moisés Melancólico
Talentoso – em At 7:22, Estevão, 1º mártir do cristianismo, nos informa que Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras. O Egito era na época o centro da civilização e ele absorveu todo o conhecimento dos egípcios sem se deixar dominar. A habilidade de Moisés em conduzir três milhões de pessoas através do deserto; como juiz, profeta reflete sua natureza excepcionalmente bem dotada.
Abnegado – os indivíduos melancólicos têm dificuldades em desfrutar do conforto ou do sucesso sem sentir alguma culpa. Têm freqüentemente a inclinação de se dedicar a causas que exijam sacrifício. Na vida de Moisés isto é visto claramente em Hb 11:23-27, seu exemplo de abnegação e renúncia é prova de que homem algum sai perdendo quando dá sua vida a Deus.
A lealdade de Moisés – um dos traços mais admiráveis do melancólico é a sua lealdade e fidelidade. Embora não seja fácil fazer amigos, é intensamente leal àqueles que adquire. Esta característica fez com que tivesse facilidade em ser de maneira especial devotado a Deus. A devoção de Moisés cresceu durante os 40 anos no deserto. Quando os problemas surgiram, buscava direção divina e como líder deu várias provas de sua fidelidade ao Senhor (Ex 14;16;17). Isto não significa que Moisés era perfeito. Você encontrará diversas falhas em sua vida indicando que era muito humano, durante os anos em que serviu a Deus.
Complexo de inferioridade – os talentos de Moisés são negligenciados devido ao seu excessivo sentimento de inferioridade. As desculpas que Moisés deu ao Deus Todo-Poderoso quando conversaram junto à sarça ardente são um exemplo clássico da depreciação que os melancólicos fazem de si mesmos:
1. Não tenho talento – “quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?”
(Ex 3:11). Moisés depreciava suas habilidades pessoais e recuava diante da idéia de colocar seus talentos à disposição do Senhor. A resposta de Deus a Moisés é válida para todos os cristãos: “Certamente Eu serei contigo”(Ex 3:12) Do que mais Moisés precisava?
2. Ninguém acredita em mim – “Mas eis que não crerão nem acudirão à minha voz”(Ex 4:1)
O medo de ser rejeitado faz parte do complexo de inferioridade do melancólico. Este temor é totalmente egoísta, e quanto mais cedo for reconhecido como pecado, mais depressa experimentaremos o poder transformador de Deus em nossas vidas.
3. Não sei falar em público – “Nunca fui eloqüente...pois sou pesado de boca e pesado de língua”(Ex 4:10). A resposta de Deus a Moisés é hoje tão pertinente quanto foi o passado: “Quem fez a boca do homem?... Eu serei com tua boca e te ensinarei o que hás de falar” (Ex 4:11). Pregar e ensinar a palavra de Deus não tem nada a ver com eloqüência e sim com obediência. A resposta do Senhor a Moisés esclarece que o êxito espiritual é alcançado pelo poder de Deus e não pelo nosso potencial e nossos talentos.
4. A ira de Moisés – além do medo, a ira reprimida freqüentemente espreita o temperamento melancólico. Sua incapacidade de controlar essa emoção o impediu de entrar na terra prometida (Ex 16:20; 32:19). A ira auto-indulgente desagrada a Deus e leva a graves pecados. Nenhuma pessoa compreensiva criticaria Moisés por se irritar com aquele povo ingrato, mas Deus, O Todo-Poderoso, assim o fez, pois o Senhor lhe tinha oferecido toda orientação e poder necessário.
5. A depressão de Moisés – Moisés é um dos três grandes servos de Deus que ficaram deprimidos a ponto de se desesperar e pedir a Deus que lhes permitisse morrer. Os outros dois foram Elias (1 Rs 19) e Jonas (Jn 4:1-3). De todos os temperamentos, o maior problema das pessoas melancólicas é a depressão. O relato da depressão de Moisés é dado em Nm 11:1-15. Deus jamais pediu a Moisés que suportasse a todo aquele peso de responsabilidade, os quais eram Dele. Porém Moisés cultivou de tal forma a auto-piedade que pediu ao Senhor: “Se assim me tratas mata-me de uma vez, eu Te peço, se tenho achado favor aos Teus olhos”. Lembre-se de que a reação de Moisés, face aos acontecimentos, foi o que causou a sua depressão, e não as circunstâncias em si mesmas.
Abraão – o Fleumático
As pessoas de mais fácil convivência são as fleumáticas. Sua natureza calma e sossegada faz com que sejam benquistas por todos. Por ser um tanto introvertido, suas fraquezas e virtudes não são tão perceptíveis. Um de seus maiores problemas é a falta de motivação. Tem a tendência de olhar a situação como mero espectador, evitando a todo custo envolver-se em atividades; o medo de errar perante as outras pessoas, gera relutância em lançar-se a algum projeto. Vários homens dos tempos bíblicos parecem ter possuído boa parcela deste temperamento: Noé, Samuel, Daniel, José (esposo de Maria), Natanael, Felipe e Tiago, porém, o melhor exemplo é Abraão.
Características do Abraão Fleumático
Cauteloso – a hesitação, indecisão e o medo, naturais no fleumático, são vistos em Abraão em Gênesis 12, ao receber o chamado do Senhor, era tão dependente de seus pais que em vez de obedecer inteiramente a ordem de Deus, levou consigo seus familiares o que lhe causou sérios problemas. Muitos cristãos fleumáticos relutam diante das oportunidades, não pela falta de capacidade, mas pela hesitação de aventurarem-se pelo desconhecido.
Pacífico – uma das características mais admiráveis é o seu amor à paz. Tendem a demonstrar serenidade e calma, seu desejo de paz e harmonia é, em geral, maior do que o de possuir bens pessoais. Em Gn 13:8-9 na discussão entre os pastores de Ló e Abraão, este intervém de maneira ordeira, dando ao sobrinho o direito de escolha.
Leal – sua atitude quando pressionado, revela sua personalidade. De todos os tipos de temperamentos, os fleumáticos são os que melhor trabalham sob pressão, demonstram calma e eficiência em tempos de crise. Em Gn 14, ao saber que a terra de Ló estava em guerra e que este havia sido levado cativo, Abraão age como seu defensor demonstrando características latentes de liderança e que sua amizade ao sobrinho estava acima de suas diferenças pessoais.
Passivo – junto à sua inclinação natural para a paz, há a passividade face aos conflitos. Em Gn 16 vemos a exagerada influência de Sara sobre Abraão, o que resultou em sérias conseqüências que permanecem até os dias de hoje. Uma das lições que os fleumáticos precisam aprender é que nada se consegue pela acomodação.
Temeroso – o fleumático possui doses generosas de medo e Abraão tinha grande problema com seus temores íntimos. Por causa da grande fome que assolava a terra, Abraão deixou de lado a vontade de Deus e foi para o Egito; por causa de seu temor a Faraó, nega que Sara era sua esposa. A covardia de Abraão resultou em sua expulsão da terra, dando um péssimo testemunho do Senhor naquela terra pagã (Gn 12). Abraão negou a Sara novamente para conseguir os favores de Abimeleque. Se não fosse a intervenção divina, os dois teriam sido envolvidos em um pecado trágico (Gn 20). Os nossos pretextos e as nossas concessões jamais melhoram o plano e a provisão de Deus.
A transformação de Abraão
O crescimento de Abraão na fé mostra-nos um crescimento gradual que Deus dá a todo crente. Uma das maiores provas deste crescimento está no sacrifício de Isaque (Gn 22). O resultado desta fé está na confiança que Abraão depositou na Palavra de Deus, agindo conforme sua promessa. A fé não precisa de respostas, só de direção.


FONTE: http://edificacaobiblica.blogspot.com

ORIGEM DA PÁSCOA - II

domingo, 4 de abril de 2010



A ORIGEM DA PÁSCOA
            A instituição da primeira páscoa deu-se por ordenança do Senhor ao povo judeu, na noite em que foram libertos da escravidão do Faraó do Egito.
Êxodo 12.1 a 14:  E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:  Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: 
Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro.
O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras;   o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão. Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao fogo; a cabeça com os pés e com a fressura.
E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimareis no fogo. Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR.
E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.
E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.  Por ordenança do Senhor a festa da Pascoal pela libertação da escravidão do Egito  passou a ser comemorada anualmente:
Êxodo 23. 14, 15 : Três vezes no ano me celebrareis festa.
Guardarás a Festa dos Pães Asmos; sete dias comerás pães asmos, como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, porque nele saíste do Egito; ninguém apareça de mãos vazias perante mim.
A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA PELA LEI
Números 1ao 5:  E falou o SENHOR a Moisés no deserto do Sinai, no segundo ano da sua saída da terra do Egito, no primeiro mês, dizendo: Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa a seu tempo determinado.
No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos e segundo todos os seus ritos, a celebrareis.
Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa. Então, celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês, pela tarde, no deserto do Sinai; conforme tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
A ÚLTIMA PÁSCOA E A PRIMEIRA CEIA DE CRISTO
Mateus 26.17 a 20 – 26 a  28 - E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer:  O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos.  Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue o sangue do Novo Testamento, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.
A ordenança para a celebração da páscoa havia-se encerrado, sendo estabelecida a primeira ceia, pelo  corpo de Cristo em sacrifico vivo e pela aspersão do seu sangue, para nos remir de toda obra do pecado. Tendo o Senhor ainda ordenado: Fazei isso em memória de mim.
A PÁSCOA COMEMORADA HOJE
            Em consonância com a palavra de Deus, a páscoa que se comemora hoje, é nada mais que uma simples festa pagã, pois não possui vínculo algum com a Páscoa instituída por Deus ao povo Judeu, em comemoração a libertação da escravidão do Egito. Também não se relaciona com a santidade da ceia que foi  por Cristo estabelecida, em honra a sua memória.
O que o povo comemora então, se não uma festa de idolatria, paganismo e simbolismo sem fundamento algum, como a aparição do coelho e do ovo de páscoa, algo puramente direcionado para fins comerciais, e ainda usando o santo nome do Senhor em vão.  
É preciso ter cuidado com essas coisas que não sabemos  a origem,  coisas que tem aparência de santidade, mas que subliminarmente é exaltação e veneração   ao reino  de satanás.  Vamos conhecer um pouco dessa história:
A ORIGEM DO COELHO E DO OVO
Os celtas utilizavam o ovo nos rituais, pintavam os ovos e os enterravam, pois consideravam o ovo símbolo de renascimento. Daí veio a lenda dos ovos da páscoa, que graças ao capitalismo se tornou uma forma de comércio com os ovos de chocolate.  E utilizavam o coelho, como representação da fertilidade, originando-se o reconhecido coelho da páscoa.
         O cristianismo (só de aparência) fez com a páscoa exatamente como inventou com o Natal, apanhou uma data onde já existia uma celebração, e criou uma nova história   para que a antiga fosse esquecida.
Atualmente ate hoje Ostara, assim como os outros 7 sabbahs, é praticada pelos Wiccans e seguidores do antigo paganismo.
Segundo historiadores, a civilização Celta teve sua origem numa área da Áustria, próximo ao sul da Alemanha, donde se expandiu por toda a Europa, influenciando toda em região através da cultura, das artes e da lingüística.
Outra versão para a origem dos Celtas, diz que eles teriam vindo do continente perdido de Atlântida, migrando para a parte ocidental da Europa onde se desenvolveram.
A religião celta era rica em simbolismos e rituais e baseava-se no culto a natureza e a deusa mãe, o que fez com que a sociedade celta fosse esotérico-religiosa e matriarcal.
Justamente esse povo celta que criou  a fantasia do coelhinho e do ovo de páscoa pelo simbolismo e rituais a deuses estranhos.
CONPILAÇÃO DO ESTUDO
Este estudo foi compilado da seguinte nos seguintes termos:
- Estudo na bíblia sagrada, versão revista e corrigida  tradução de João   
  Ferreira de Almeida, Antigo e Novo Testamento do Senhor Jesus Cristo.
PESQUISA NOS SITES:
- E assuntos relacionados ao tema no site:
www.cristoeaverdade.net

PÁSCOA

Não queria passar o dia de hoje sem postar alguma coisa sobre esta data tão importante para os Cristãos, e para toda a humanidade:


A Primeira Páscoa

Exodo

Capítulo 12:14-27, v.43-cap.13:16

Esta passagem introduz a festa da páscoa (passar por cima), que ainda hoje é celebrada, com algumas modificações, pelos judeus. Ela comemora a passagem do SENHOR sobre as casas dos israelitas que haviam passado o sangue do seu cordeiro nos umbrais e viga da porta da sua casa (versículo 13), poupando os seus primogênitos da morte.
Alguns detalhes foram acrescentados na lei que Moisés recebeu do SENHOR (Números 9:10, 11, 28:16-24; Levítico 23:10-14; Deuteronômio 16:2, 5, 6; 2 Crônicas 30:16), e com o tempo incluíram também o cálice (Lucas 22:17, 20), e o molho (João 13:26).
É o início da festa dos pães asmos (Êxodo 23:15; Marcos 14:1; Atos 12:3), durando uma semana, assim chamada porque nenhum pão feito com fermento é permitido durante essa semana, nem é permitido ter fermento em casa (Êxodo 12:15).
A páscoa é celebrada depois do pôr do sol, que, para eles, é o início de um novo dia, neste caso o primeiro dia da festa dos pães asmos. Tanto este primeiro dia como o último, sétimo, são santificados como se fossem sábados. O cordeiro eventualmente passou a ser chamado páscoa (Marcos 14:12-14; 1Coríntios 5:7).
A festa tinha que ser celebrada perpetuamente, todos os anos, através das suas gerações, como solenidade ao SENHOR.
O cordeiro pascal era um tipo do Senhor Jesus Cristo. Ele é a nossa Páscoa (1 Coríntios 5:7).
  1. Tinha que ser um cordeiro; e Cristo é o Cordeiro de Deus (João 1:29), assim chamado também no livro do Apocalipse, manso e inocente, mudo diante dos tosquiadores, os carrascos.
  2. Tinha que ser um macho de um ano (versículo 5), em pleno vigor. Cristo ofereceu-se em sacrifício no início da sua maturidade, com toda a sua força e vitalidade.
  3. Deveria estar sem defeito (versículo 5). É a descrição do Senhor Jesus, um Cordeiro imaculado (1 Pedro 1:19). O juiz que O condenou (como o cordeiro deveria ser examinado para o sacrifício) o declarou inocente.
  4. Depois de escolhido, tinha que ser guardado, dentro da família, por quatro dias antes de seu sacrifício, assim confirmando sua saúde (versículos 3 e 6). O Senhor Jesus passou mais de três anos depois de seu batismo ministrando entre o povo de Israel, quando todos, inclusive seus inimigos, tiveram a oportunidade de verificar a sua santidade (Lucas 11:53, 54; João 8:46; 18:38, 1 Pedro 1:19). Também entrou em Jerusalém no mesmo dia em que o povo escolhia o seu cordeiro, quatro dias antes da Páscoa.
  5. O cordeiro deveria ser imolado, e assado no fogo (versículos 6 a 9). O fogo na Bíblia representa o castigo de Deus, e este caiu sobre Cristo quando ele levou sobre si o nosso pecado (João 12:24,27; Hebreus 9:22).
  6. A imolação do cordeiro tinha que ser feita no crepúsculo da tarde, literalmente entre as tardes, por toda a congregação de Israel (versículo 6). Toda a multidão dos judeus em Jerusalém (que vinham de todas as partes para a festa) gritava "crucifica-O" (Lucas 23:18), e Ele foi crucificado à tarde, na véspera do primeiro dia da festa dos Pães Asmos.
  7. Nenhum dos ossos do cordeiro deveria ser quebrado (versículo 46). Isto também foi profetizado a respeito do Messias (Salmo 34:20), e cumprido fielmente (João 19:33,36).
A festa dos pães asmos, começando com a celebração da Páscoa, é uma figura profética da remissão efetuada por Cristo daqueles que nele crêem (Êxodo 12:1-28; João 1:29; 1Coríntios 5:6, 7; 1 Pedro 1:18, 19):
  1. Seu sangue precisava colocado na porta de cada casa (Êxodo 12:7). Para nos salvarmos mediante o sacrifício feito por Cristo na cruz, é necessário que cada um de nós individualmente tomemos o passo de o recebermos pessoalmente (João 3:36, Hebreus 9:22).
  2. O sangue assim aplicado, constituía, ele só, na perfeita proteção contra o castigo (Êxodo 12:13). Também o sangue de Cristo é todo suficiente para nos justificar (1 João 1:7; Hebreus 10:10,14).
  3. O hissopo é uma planta comum, da família da hortelã, sendo usado na purificação de leprosos (Levítico 14:2-7), na purificação de pragas (Levítico 14:49-52) e no sacrifício da novilha vermelha (Números 19:2-6). O hissopo é figura da fé, unicamente mediante a qual podemos ser purificados pelo sangue de Cristo.
  4. Os pães asmos são um tipo de Cristo, o Pão da Vida (Mateus 26:26-28; 1Coríntios 11:23-26). Observar a festa era um dever e um privilégio, mas não influía na segurança dos participantes: os pães não foram comidos na noite em que os primogênitos foram salvos da morte, mas depois (Êxodo 12:34-39). Só é possível crescermos em nossa vida espiritual em Cristo depois da nossa conversão e novo nascimento: a essa altura já temos a vida eterna e não estamos mais expostos a julgamento e condenação.
  5. O fermento tinha de ser retirado das casas. Durante os sete dias, se alguém fosse apanhado comendo pão com fermento, ele deveria ser expulso (Êxodo 12:19). A palavra fermento aparece 21 vezes na Bíblia, e é um símbolo de corrupção e de mal (Mateus 16:6, 11; Marcos 8:15; 1Coríntios 5:7, 8). Seu uso foi estritamente proibido em todas as ofertas queimadas feitas ao SENHOR (Levítico 2:11; 7:12; 8:2; Números 6:15). O Senhor disse, em parábola, que "o reino do céu ésemelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado" (Mateus 13:33). O fermento representa o mal que entra dentro de uma igreja, contaminando a todos (1 Coríntios 5:6-8).
  6. Era para ser comido com ervas amargas (versículo 8), lembrando o sofrimento do Egito. Também ao nos alimentarmos da Palavra de Deus, nós nos lembramos do sofrimento debaixo do jugo do pecado, que nos foi tirado.
  7. Devia ser comido às pressas, em prontidão para a viagem (versículo 11). Devemos sempre estar vigilantes, sabendo que poderemos deixar este mundo a qualquer momento: não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir (Romanos 13:14).
Consagrar significa dedicar a Deus, dando-lhe sua propriedade. A consagração descrita no capítulo 13, versículos 2 e 11 a 16 foi introduzida para que o povo se lembrasse sempre do livramento obtido pelo sangue do cordeiro.
O mês de Abibe, começando aproximadamente no equinócio de 21 de março, passou a ser o primeiro mês do calendário eclesiástico israelita, sétimo do seu ano civil. Passou a ser chamado Nisan depois do cativeiro (Neemias 2:1). O cordeiro era sacrificado na tarde do dia 15 de Abibe e comido à noite, quando começava o primeiro dia da festa dos Pães Asmos. Podia cair em qualquer dia da semana, calculando-se que o dia 15 foi uma quarta feira quando Cristo foi crucificado.
O ritual da consagração tem três objetivos:
  1. Lembrar os israelitas de como Deus havia poupado seus filhos e animais da morte, e libertado a todos da servidão.
  2. Mostrou que Deus, ao contrário dos deuses pagãos da antigüidade, não queria sacrifícios humanos.
  3. Simbolizava o dia em que Jesus Cristo nos compraria, pagando, de uma só vez, o preço do nosso pecado (1 Pedro 1:18-19).

R David Jones 

Fonte: www.bible-facts.info

SALMO 1



1  Bem-aventurado o homem que näo anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

2  Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.

3  Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas näo cairäo, e tudo quanto fizer prosperará.

4  Näo säo assim os ímpios; mas säo como a moinha que o vento espalha.

5  Por isso os ímpios näo subsistiräo no juízo, nem os pecadores na congregaçäo dos justos.

6  Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.


O segredo para ser feliz é este: não se deixar levar pelas más companhias;
não seguir pessoas que não querem saber de Deus; não se associar com
zombadores que desfazem ou distorcem a palavra de Deus.
Pois eles te afastam de Deus e te levam prá baixo

O que é necessário para que os homens deixem de 'andar segundo o conselho dos ímpios', ou de 'se deter no caminho dos pecadores' e 'se assentar na roda dos escarnecedores'? Somente o novo nascimento é o que torna o homem bem-aventurado e sem qualquer vinculo com o conselho, o caminho e a roda dos escarnecedores ( Sl 1:1 Tooltip ). Não é necessário aos cristãos deixarem de conviver com os ímpios para serem bem-aventurado.

Para os escribas, fariseus e saduceus havia uma grande discrepância entre as Escrituras (o Antigo Testamento) e o comportamento de Jesus.

Certa feita, após convidar Mateus para segui-lo em seu ministério, Jesus assentou-se para comer, e vieram muitos publicanos e pecadores e assentaram-se com Ele e com os seus discípulos.

Os fariseus vendo que Jesus havia se assentado com os pecadores para comer, passaram a indagar: "Por que come o vosso mestre com os publicanos e pecadores?" ( Mt 9:10 Tooltip -11).

Em outra ocasião uma grande multidão veio a Jesus para ouvi-lo, e os fariseus teceram um comentário semelhante: "Este recebe pecadores e come com eles" ( Lc 15:2 Tooltip ).

Quando Jesus resolveu ser hospede de Zaqueu, o chefe dos publicanos ficou preocupado com o que os fariseus e os escribas estavam dizendo. A preocupação foi tamanha que ele propôs dar metade de seus bens aos pobres "E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador" ( Lc 19:7 Tooltip ).

Os fariseus e escribas estavam intrigados com o comportamento de Jesus. Para eles, um judeu deveria ao menos conhecer o que diz os salmos e a lei, e muito mais alguém que se propôs ensinar o povo. Como seria possível Jesus se assentar e comer com os pecadores (gentios) e ainda exercer o ofício de mestre?

Para os religiosos judeus era inadmissível a 'miscigenação' cultural entre judeus e outros povos. Eles não admitiam a mistura do que pensavam ser santo com o que consideravam profano.

Os lideres do povo de Israel consideravam serem santo por descender da carne de Abraão, e, portanto, não podiam conviver num mesmo recinto com pessoas de outras nações. Por outro lado, Jesus entrava e se assentava na casa de pecadores para comer com eles sem se importar com o prescrito no Salmo primeiro.

Na visão dos religiosos era inadmissível alguém que se dizia mestre contrariar o que diz o Salmo primeiro: "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" ( Sl 1:1 Tooltip ).

Entrar na casa dos pecadores e assentar-se à mesa para comer, configura que Jesus assentou-se na roda dos escarnecedores? Ao andar com eles pelo caminho, Jesus se deteve no caminho dos pecadores? Ao conversar com os pecadores, Jesus andou segundo o conselho dos ímpios?

Como conciliar o Salmo primeiro e o fato de Jesus entrar, assentar, comer e se hospedar na casa de pecadores

"BEM-AVENTURADO aquele que teme ao SENHOR e anda no seu caminho" ( Sl 128:1 
O salmo 128 é claro: "Bem aventurado aquele que teme ao Senhor...". É certo que há os que temem ao Senhor e são bem-aventurados, e os que não temem e estão sob maldição. Neste mesmo diapasão, há homens que andam no caminho que pertence ao Senhor, e os que não andam.
Qual é o caminho do Senhor? Qual o temor do Senhor?
Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14: 6).
Os fariseus e escribas estavam diante do Caminho que conduz os homens a Deus, mas seguiam somente os intentos dos seus corações. Mesmo não se aproximando de pessoas tidas por eles como sendo pecadoras, trilhavam o caminho de perdição. Por outro lado, embora Jesus estivesse assentando na mesma mesa e comendo com os pecadores, Ele não estava assentado na roda dos escarnecedores. Embora Jesus andasse com os pecadores, Ele não andava segundo o conselho dos ímpios.
Andar, falar, conviver e comer com os pecadores não muda o fato de que Cristo é o caminho que conduz a Deus. Mesmo assentado e comendo com os pecadores, Jesus, o ‘Caminho’, e o caminho dos pecadores nem mesmo se cruzaram.
Mesmo que um cristão esteja assentado em uma mesma mesa comendo com um grupo de pessoas ímpias, o caminho dos ímpios é o caminho de perdição e o caminho do cristão é o caminho de salvação.
Se os escribas e fariseus entendessem que Adão é a porta larga que dá acesso ao caminho largo que conduz à perdição, e Cristo, o último Adão, a porta estreita e o caminho estreito que conduz à salvação, jamais estranhariam o fato de Jesus comer na mesma mesa com os pecadores, pois comer, assentar e andar com os ímpios não é o mesmo que trilhar o caminho dos pecadores.
O que é necessário para que um homem deixe de andar segundo o conselho dos ímpios, ou de se deter no caminho dos pecadores e se assentar na roda dos escarnecedores? Um novo nascimento é o que torna o homem bem-aventurado e sem qualquer vinculo com o conselho, o caminho e a roda dos escarnecedores ( Sl 1:1 ). Não é necessário aos cristãos deixarem de conviver com os ímpios para serem bem-aventurado.
Desde a madre os ímpios se alienam de Deus e andam por um caminho de perdição "Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras" ( Sl 58:3  ). Somente após o novo nascimento o homem volta a compartilhar da glória de Deus ( Jo 17:22 ), e a andar no seu caminho ( Sl 128:1 ).
O que diferencia os justos dos ímpios é a porta por onde entraram, e não as interações e relações que que travam neste mundo. O nascimento natural é a porta larga por onde todos os homens entram ao nascer, e o novo nascimento segundo o último Adão a porta estreita por onde poucos entram ao crer em Cristo ( Mt 7:13).
O conselho, o caminho e a roda dos ímpios teve origem na queda de Adão. O caminho do Senhor é Cristo, pois Ele é o temor do Senhor e o último Adão. Ele é a porta estreita por quem ou onde os homens devem entrar para seguir pelo caminho de salvação.
Ao nascer de novo, ou seja, ao entrar pela porta estreita, jamais será possível andar no caminho dos ímpios, mesmo se compartilharem os mesmos talheres.  

fonte: www.estudobiblico.org