FALAR E OUVIR: COMUNICAÇÃO EM FAMÍLIA

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


Lucas 15.11-32
O diálogo em família precisa ser vivenciado como
um exercício de fé, na dimensão comunicativa de
Deus, que transforma realidades caóticas em realidades
carregadas de "luz e vida" (Gênesis 1.1s). A
grande marca da "imagem de Deus" no ser humano
está na capacidade comunicativa (Gênesis 1.26s).
A comunicação pode temperar e recriar o mundo,
se usada como instrumento de edificação e suporte
(Mateus 5.13; Colossenses 4.6; Provérbios 15.1). Por
outro lado, o mau uso dela pode destruir as pessoas
e as outras expressões de vida (Tiago 3.6-9).
COMUNICAR: UM DESAFIO
O alicerce da comunicação familiar é linguagem
do amor, que envolve a conquista e a relação homem
e mulher. Num determinado tempo, essa comunicação
assume o poder de conquistar e convencer
alguém de assumir um compromisso
conosco e compartilhar uma vida em comum, em
um mesmo espaço físico (Mateus 7.24s). Se pudermos
comunicar livremente nossos sentimentos de
amor no ambiente familiar, a relação se tornará
sólida e o ambiente familiar será um lugar de apoio
mútuo, apropriado para enfrentar os conflitos de
qualquer natureza. Em todas as situações, a comunicação
tem um papel fundamental.
A Bíblia diz que "a resposta branda desvia o furor,
mas a palavra dura suscita a ira" (Provérbios 15.1).
Não se trata de um exercício fácil, mas de um aprendizado
em Deus. Diz o profeta: "O Senhor Deus
me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer
boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as
manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça
como os eruditos" (Isaías 50.4).
As pessoas, famílias e comunidades de fé sempre
procuraram buscar em Deus a experiência com diferentes
dons. Seria importante pedir-Lhe sabedoria
para uma nova prática comunicativa no contexto
familiar? Seria interessante lutarmos por um
projeto familiar que transcenda o lugar comum?

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